quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Momento de Oração Raul Teixeira

terça-feira, 11 de outubro de 2011

2012 - Calendário Maia (Apocalipse) Elizabete Lacerda

6º Congresso Espírita do RS -- Sérgio Lopes

A NOSSA MAIS IMPORTANTE ENCARNAÇÃO


A NOSSA MAIS IMPORTANTE ENCARNAÇÃO
Alkíndar de Oliveira

[Este artigo é transcrição de um dos capítulos do livro “Aprimoramento Espírita”,
de Alkíndar de Oliveira, Editora Truffa/2007]
“Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da ascensão. Por este motivo o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um perdão de Deus”. Emmanuel

Se de um lado a boa lógica nos diz que nossa última encarnação é sempre a mais importante, pois mais uma vez temos a oportunidade de nos redimir dos erros passados, creio que esta atual, pelas deduções mais abaixo, é especialíssima. Creio firmemente que é a nossa mais importante existência de todos os tempos. Se conscientizarmo-nos deste fato, faremos com que nossos pensamentos, sentimentos e atitudes tomem salutar direção. Por exemplo, poderemos deduzir de que, se temos Jesus como guia e modelo, é imprescindível – nesta nossa mais importante existência - termos como meta o amor incondicional. Pois é esta modalidade de amar que irá ditar o conteúdo dos nossos textos e de nossos procedimentos diários e, por conseqüência, melhor iremos aproveitar dos ensinamentos espíritas nesta fundamental e decisiva existência.

Para que a conclusão do tema deste seja confirmada pelo(a) leitor(a), atentemos aos textos abaixo de Santo Agostinho e também às conclusões que vêm logo a seguir.

a) “(O planeta Terra) há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que de orbe expiatório, mudar-se à em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus”.
Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III, item 19

b) As características do Mundo de Regeneração:
O homem (...) ainda é de carne. (...) Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação. (...) Eles (os mundos de regeneração) representam a calma após a tempestade, a convalescença após a moléstia cruel”.
Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III, item 17

c) “Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeram os primeiros átomos destinados a constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso”.
Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III, item 19


Dos depoimentos logo acima destaquei, em negrito, a expressão “degraus imperceptíveis”, a qual denota que não perceberemos de maneira evidente a passagem do nosso mundo, de Expiação e Provas, para a próxima e determinante etapa, a de Mundo de Regeneração. Consoante a esta condição, o Espiritismo nos faculta a possibilidade, através de pesquisa e do raciocínio lógico, de passarmos a enxergar o que parece não estar evidente.
Se não há dúvida de que estamos num período de transição para um Mundo de Regeneração, vou além, tenho a convicção de que caminhamos a passos largos nessa bendita direção. Creio que toda esta atual convulsão mundial é importante prenúncio desta aprazível mudança, pois todos os sofrimentos atuais estão despertando o ser humano a procurar um significado à vida. A Terra, com sua revolução interior, movimentando as placas tectônicas nos alerta e nos desperta para nossa também necessária revolução interior, com o propósito de movimentarmos as placas endurecidas de nossos corações.

É saudável, caro(a) leitor(a), que duvide desta minha convicção de que caminhamos a passos largos para um Mundo de Regeneração. Ninguém tem a obrigação de crer na convicção de outrem. Mas, após as informações que vêm a seguir, procure liberar sua mente de idéias pré-concebidas que possam impedir o raciocínio dedutivo, para livremente poder refletir sobre os esclarecimentos oriundos de grandes mestres de nossa Seara. Comecemos pelo preposto imediato do nosso Mestre Jesus, Allan Kardec:


I - ALLAN KARDEC NOS DIZ QUANDO O ESPIRITISMO SE TORNARÁ CRENÇA COMUM EM TODO O MUNDO TERRENO:

Antes de expor o dito de Kardec, entendamos que a expressão constante no título logo acima, “crença comum”, não necessariamente significa religião comum. Pois, talvez por um longo período as diversas religiões hoje existentes continuarão a ter suas atuais denominações. No entanto, Kardec esclarece que futuramente o princípio essencial de todas elas será calcado nos fundamentos espíritas, uma vez que estes são provenientes de leis da natureza. E toda lei da natureza, depois de revelada, se torna incontestável. Veja o exemplo da eletricidade, a qual por muito tempo foi vista como feitiçaria e hoje universalmente compreendemo-la como lei natural. Lembremo-nos também da lei da gravidade, que não obstante por muito tempo desconhecida da humanidade, hoje é aceita sem qualquer contestação. O mesmo ocorrerá com os temas Reencarnação, Pluralidade dos Mundos Habitados e Comunicabilidade dos Espíritos, que, por serem leis naturais, no tempo certo todos seres humanos naturalmente irão crer. Portanto, o Catolicismo (por exemplo) continuará existindo, mas a diferença será que os seus seguidores irão crer na reencarnação, na pluralidade dos mundos habitados e em outros princípios e verdades já reveladas pelo Espiritismo.
Retornando ao assunto-título deste parágrafo, muitos de nós, espíritas, não tivemos olhos para enxergar o que está claro e límpido como um lago cristalino: Kardec já nos informou quando o Espiritismo será implantado na Terra. Na questão 798 d’O Livro dos Espíritos, a qual tem como foco quando haverá a implantação do Espiritismo na Terra, Kardec nos esclarece que “(...) durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilará”.
Como a boa lógica nos diz que após um período de incredulidade a única alternativa será um período de credulidade, façamos as contas para esclarecermo-nos sobre quando chegaremos a esse alvissareiro período. Antes, é importante dizer que, mesmo a expectativa de vida na época de Kardec ser bem inferior aos 70 anos, o fato é que as pessoas consideravam esta idade como sendo o tempo de uma geração. Agora, sim, façamos as contas:

a) Se na época de Kardec uma geração correspondia a um período de 70 anos;
b) Se Kardec afirma que o período de incredulidade durará duas ou três gerações (140 a 210 anos);
c) Se após o período de incredulidade vem o período de credulidade:
d) Se O Livros dos Espíritos, que iniciou a Era do Espiritismo, foi editado em 1.857;
Então, fazendo as contas chega-se à seguinte conclusão:

Conclusão-I: O Espiritismo passará a ser crença comum no período compreendido entre os anos de 1.997 a 2.067.


II – CHICO XAVIER, NOS INFORMA QUANDO A TERRA SERÁ UM MUNDO DE REGENERAÇÃO:

No livro Plantão de Respostas, Volume II, Chico Xavier diz: “Emmanuel afirma que a Terra será um mundo regenerado por volta de 2.057”.
Percebamos que o ano de 2.057 está dentro dos limites preconizado por Kardec, no item Conclusão-I, logo acima. O que nos leva a crer que, quando os princípios espíritas estiverem implantados em todo o planeta, haverá uma revolução cultural em tamanha proporção, que veremos o alvorecer do tão esperado Mundo de Regeneração.

Conclusão-II: O Mundo de Regeneração terá seu alvorecer por volta de 2.057, ano este dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença Comum.


III – BEZERRA DE MENEZES, NOS INFORMA QUANDO O ESPIRITISMO SERÁ IMPLANTADO NA TERRA.

No livro (*)Atitude de Amor, Editora Dufaux, Psicografia de Wanderley Soares de Oliveira, Bezerra de Menezes nos esclarece que para o Espiritismo ser implantado na Terra houve um planejamento na espiritualidade (como não poderia deixar de ser), e que a implantação teve uma delimitação de três períodos distintos de 70 anos.
O primeiro período de 70 anos (de 1.857 a 1.927) teve como foco a consolidação do fato de que o Espiritismo não é uma crença fundamentada em idéias humanas, mas, sim, o Espiritismo é a Doutrina dos Espíritos.
O segundo período (de 1.928 a 1.997) teve como objetivos a proliferação dos Centros Espíritas e a difusão do conhecimento espírita. Foi o período em que ficamos especialistas em fazer belos discursos, sem praticá-los! Passamos a ter conhecimento, mas, sem as correspondentes atitudes.
O terceiro e último período de 70 anos (1.998 a 2.067) é o que estamos vivendo neste momento! O que implica o quão essencial é crermos que nossa atual reencarnação é a mais importante de todas as existências que até hoje tivemos.
Sobre este último período, diz Bezerra de Menezes que é o período das atitudes, isto é, este é o momento de praticarmos o que até agora aprendemos com o Espiritismo. Por exemplo, se temos um belo discurso sobre fraternidade, chegou a hora de sermos fraternos. Como disse Richard Simonetti, “Chegou a hora do conhecimento descer da cabeça para o coração”, ou como disse nosso também confrade Carlos Abranches: “Precisamos raciocinar com o coração e amar com o cérebro”.

Conclusão – III: Bezerra de Menezes nos informa que a implantação do Espiritismo na Terra será no período de 1.997 a 2.067, período este dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença Comum.


IV – CINCO RESPEITABILÍSSIMAS E VALOROSAS INSTITUIÇÕES ESPÍRITAS SERVEM DE CANAL PARA NOS INFORMAR QUE O MUNDO DE REGENERAÇÃO ESTÁ PRÓXIMO:

Imaginemos o que é receber uma mensagem espírita que reforça e valida as conclusões de todos os itens anteriores, e, além disto, traz em seu bojo o endosso de cinco instituições reconhecidas em nosso país pela sua importância e, principalmente, credibilidade:
Instituição-1) Bezerra de Menezes (é nosso irmão desencarnado, mas não deixa de ter o peso e o valor de uma “instituição” pelas suas contribuições sobejamente sabidas por nós espíritas);
Instituição-2) Divaldo Franco (é nosso irmão e médium encarnado, mas também não deixa de ter o peso e o valor de uma “instituição” pelas suas contribuições sobejamente sabidas por nós espíritas);
Instituição-3) Conselho Federativo Nacional
Instituição-4) FEB- Federação Espírita Brasileira
Instituição-5) Revista Reformador

Em janeiro de 2.005, a revista Reformador, traz um dos mais esclarecedores textos de Bezerra de Menezes sobre o momento atual do nosso mundo, do Espiritismo e também sobre nossas responsabilidades advindas dos fatos por ele mencionados.
A mensagem foi recebida na última reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB do ano de 2.004. Nosso amado benfeitor espiritual utilizou-se da mediunidade psicofonica de Divaldo Franco para dizer com todas as letras, sem deixar dúvida alguma sobre o teor do que tinha a nos passar, que: “Não podemos negar que este é o grande momento de transição do Mundo de Provas e de Expiações para o Mundo de Regeneração”.

Caro(a) leitor(a), para reforçar o ‘’obvio coloquei em negrito a expressão “este é o grande momento”. Mas antes de reforçar o óbvio, pergunto-lhe: A palavra “este” tem relação com o passado, com o presente ou com o futuro? Desculpe-me pela pergunta tão simplória. A verdade é que todos nós sabemos que tal palavra tem a ver com o momento “presente”. Portanto, Bezerra não está se referindo ao futuro! Daí o fato de, no mesmo texto, Bezerra de Menezes complementar: “(...) Já não há mais tempo para adiarmos a proposta de renovação do planeta”.
Mais uma dedução importante para nós espíritas: se Bezerra de Menezes afirma que já não há mais tempo para adiarmos a proposta de renovação do planeta, a lógica elementar nos leva à quarta conclusão, a seguir:

Conclusão – IV: Bezerra de Menezes nos informa que este é o grande momento de transição do Mundo de Provas e de Expiações para o Mundo de Regeneração. Momento este dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença Comum.


V – OS ESPÍRITOS MARIA MODESTO CRAVO E JOANNA DE ÂNGELIS NOS ALERTAM SOBRE A RENOVAÇÃO QUE JÁ ESTÁ OCORRENDO EM NOSSO PLANETA!

Duas informações:
A primeira:
No livro Reforma Íntima Sem Martírio, lançado e editado nesta primeira década do século XXI (esta informação é importante), Editora Dufaux, psicografia de Wanderley Soares de Oliveira, o espírito Maria Modesto Cravo diz: “Uma geração nova regressa às fileiras carnais da humanidade para arejar o panorama de todas as expressões segmentares do orbe, interligando-as e projetando-as a ampliados patamares de utilidade. (...) É tempo de renovar”.

A segunda informação:
No livro Momentos de Harmonia, lançado e editado em 1.991 (esta informação é importante), Editora Leal, psicografia de Divaldo Franco, o espírito Joanna de Ângelis diz: “(...) dá-se neste momento a renovação do Planeta, graças à qualidade dos espíritos que começam a habitá-lo, enriquecidos de títulos de enobrecimento e de interesse fraternal”.

Caro(a) leitor(a), se você convive com crianças, pergunto-lhe: As crianças de hoje não são muito inteligentes? Sei qual vai ser sua resposta: “Sim, muito inteligentes!!!”
Por que são tão inteligentes? A resposta está na análise dos dois textos dos espíritos amigos acima: Informam-nos os amáveis espíritos Joanna de Angelis e Maria Modesto Cravo que, de poucas décadas para cá, os espíritos que estão nascendo em nosso planeta são muito especiais. São nobres de alma, são fraternais, e por natural dedução, inteligentes.
Esta alvissareira notícia de renovação do planeta, certamente a mais importante ocorrência depois da vinda de Cristo e do nascimento de Kardec, nos leva à quinta conclusão:

Conclusão – V: Os espíritos Joanna de Angelis e Maria Modesto Cravo nos informam que espíritos especiais (fraternos, nobres) estão retornando à Terra com o objetivo de arejar o panorama de todas as expressões segmentares do nosso planeta, com o objetivo de renová-lo, e esta renovação se dá dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença Comum.


VI – O RESPEITADO MÉDIUM E ORADOR BAIANO, DIVALDO FRANCO, DISSE, EM PALESTRA PROFERIDA EM 1.999, QUE NO ANO DE 2.025 DUZENTOS MIL ESPÍRITOS ALTAMENTE EVOLUÍDOS RETORNARÃO À TERRA.

Caro(a) leitor(a), conforme a bem-vinda informação do título logo acima, mais a informação do item V, onde Joanna de Ângelis e Maria Modesto Cravo esclarecem-nos que espíritos nobres e fraternais (também inteligentes), estão retornando à Terra com o objetivo de ajudarem na renovação do planeta, podemos então formular a seguinte pergunta:

COMO SERÁ NOSSO PLANETA TERRA EM 2.060?

A resposta da questão acima, a teremos de forma dedutiva:

a) Em 2.060 os espíritos nobres, fraternos e inteligentes que, segundo os amáveis espíritos Joanna de Angelis e Maria Modesto Cravo, já estão retornando à Terra, terão até 70 anos de idade;

b) Em 2.060 os duzentos mil espíritos altamente evoluídos que reencarnarão em 2.025, segundo informação recebida (e divulgada) pelo respeitabilíssimo médium e orador Divaldo Franco, terão 35 anos de idade;

c) Em 2.060 os atuais líderes mundiais e indivíduos outros que tendem ao mal ESTARÃO DESENCARNADOS!

Conclusão – VI: No ano de 2.060 estarão habitando a Terra espíritos que, pela sua índole, tem todas as qualidades para habitar um Mundo de Regeneração, dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será Crença Comum.


PARA REFLETIRMOS:

Considerando que nós, habitantes atuais da Terra:
a) Eventualmente não fazemos parte dos espíritos que nas últimas décadas do século XX iniciaram o retorno a este planeta, com nobreza no coração e espírito de fraternidade;
b) Com certeza, não fazemos parte dos espíritos altamente evoluídos que reencarnarão em 2.025;
A questão é: Como ficamos nós?

Bem, a oportunidade nos foi dada.
Somos habitantes da Terra num momento muito especial, o que é uma dádiva divina. Esta é grande oportunidade que temos de iniciarmos a reparação dos nossos erros pretéritos. Precisamos com toda nossa força, com toda nossa vontade, com todo nosso empenho, aproveitar desta oportunidade de aqui estarmos habitando este planeta que logo-logo pode nos dar a condição de termos um ambiente onde a tendência ao bem será a tônica. Como alcançarmos esta graça? A única solução é iniciarmos já nossa regeneração espiritual.

Sugiro três passos, para bem aproveitarmos dessa nossa atual existência:

Primeiro Passo:
Valorizarmos e agradecermos ao Mestre Jesus pela oportunidade de estarmos vivendo nossa mais importante encarnação de todas as existências que tivemos.
Sobre a importância da reencarnação, relembremos o que disse o espírito Emmanuel: “Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da ascensão. Por este motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um perdão de Deus”.
Considerando que grande é a fila de seres que querem ter a oportunidade de reencarnar na Terra, e cientes de que poucos conseguem este retorno, então a afirmação acima, de Emmanuel, nos faz refletir como temos que agradecer por termos tido a oportunidade de sermos atuais moradores deste nosso amado planeta. Reflitamos: Por que dentre bilhões de espíritos que habitam as diversas dimensões do nosso planeta Terra, nós fazemos parte do percentual mínimo dos que vivem em sua superfície justamente na época da transição para o mundo de regeneração?

Segundo Passo:
Iniciarmos urgentemente um processo de auto-conhecimento.
A base de toda mudança comportamental é o auto-conhecimento. E aí está a maior dificuldade do ser humano. O auto-conhecimento não é “uma das maiores” dificuldades, é (repito) “a maior” dificuldade do ser humano. Por exemplo, se somos avarentos, dissemos que somos “econômicos”; se somos prepotentes, afirmamos que sabemos reconhecer o nosso valor!
Para nos conhecermos, o Budismo nos ensina dois especiais procedimentos:

Atenção Plena: Que é a arte budista de observarmo-nos incansavelmente, procurando dirigir os olhos para nós mesmos. O que é um hábito que para ser desenvolvido exige esforço e grande força de vontade.

Interiorização: Que é o ato de enfrentarmos o nosso mundo interior e de admitirmos para nós mesmos a natureza de nossos sentimentos. Isto é, não falarmos “eu nunca sinto mágoa” ou “a raiva não faz parte de minha vida”. Este proceder de negar nossos sentimentos inferiores chama-se auto-ilusão, um proceder altamente destrutivo. A partir do momento em que admitimos nossos sentimentos inferiores, abre-se uma porta para aprendermos a ter autocontrole e nos dá condição de iniciarmos o processo de mudança.

Complementa a “interiorização” o ato de estudarmos nossas reações perante a vida. Por exemplo: quando alguém nos chama de “incompetente” e sentimos vontade de estrangulá-lo, devemos perguntar a nós mesmos “se sei que sou competente, por que senti tamanha raiva quando meu colega chamou-me de incompetente?” Assim agindo estaremos nos dando a oportunidade de estudarmos e conhecer o porquê de nossas reações, o que é um importante passo para a mudança de comportamento.

Os dois procedimentos acima levam-nos a adquirir a maior riqueza que podemos ter: o auto-conhecimento, que é a base do desenvolvimento em todos os campos de nossa vida.
Sobre o tema auto-conhecimento, disse o espírito Ermance Dufaux (livro Mereça Ser Feliz, Editora Dufaux):
Não existe felicidade, sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si próprio”.

Terceiro Passo:
Transformarmos em vivência prática nosso discurso sobre convivência e fraternidade, principalmente em nossa casa espírita.
Sobre o tema fraternidade, disse o espírito Ermance Dufaux (livro Unidos Pelo Amor, Editora Dufaux):
Antes dos projetos ‘além-paredes’, estimulemos a fraternidade, prioritariamente, ao próximo mais próximo, aquele que divide conosco as responsabilidades doutrinárias rotineiras em nossa casa espírita, encetando esforços pela convivência jubilosa e libertadora. Conviver fraternalmente deve ser a essência de nossa causa. O Centro Espírita, Escola das Virtudes Superiores, é o ambiente de disciplina e treinamento dos novos modelos de relações (...).”

CONCLUSÃO:
No primeiro semestre do ano de 2.005 ouvi de uma presidenta de determinado Centro Espírita da cidade de São Paulo: “Dentro de nossa casa espírita havia muita intriga, muitas discussões e conflitos improdutivos. Um dia nossa equipe se reuniu e fizemos um acordo, o de sermos fraternos. Isto já faz um ano. Desde aquele dia até hoje, a fraternidade está presente entre nós. Sabe, nós descobrimos que ser fraterno é uma questão de escolha”.

Concluindo, podemos em nosso meio espírita escolher uma das duas opções seguintes:
a) Sermos iniciadores ou propagadores de conflitos improdutivos entre irmãos do mesmo ideal, como ainda ocorre atualmente, ou
b) Escolher sermos fraternos, aceitando nossas diferenças, isto é, exercitando a alteridade.

Sermos fraternos é - simplesmente - uma questão de escolha. Então, que nós que temos a dádiva de ter conhecido o Espírito Consolador, possamos escolher o caminho da fraternidade e, com isto, merecermos ser habitantes da Terra em sua nova e breve etapa: Mundo de Regeneração!

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(*) Em setembro de 2.005 foi editado o que considero um dos mais importantes livros dos últimos tempos. Um livro que resgata Kardec e o Espiritismo. Pela sua qualidade, mereceu o prefácio do admirável espírita baiano Ildefonso do Espírito Santo, um homem cuja vida é exemplo do que é ser espírita e, que, com seu conhecimento e com seus mais de 80 anos de idade, não prefaciaria um livro em que não endossasse o seu conteúdo.
O livro traz textos curtos, educativos e elucidativos de Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo, os quais -os textos - têm a função de mostrar um norte para o espírita e para o movimento espírita. Traz ainda a “Agenda 21”, que a vejo como um dos projetos mais sucintos e objetivos deste especial momento do Espiritismo. A “Agenda 21” foi elaborada pelo confrade espírita pernambucano Carlos Pereira, Presidente da Associação dos Divulgadores do Espiritismo no Estado de Pernambuco.
O livro, ou opúsculo, tem pouquíssimas páginas, mas é um pequeno-grande livro. Recomendo-o: Livro Atitude de Amor, Editora Dufaux, Psicografia de Wanderley Soares de Oliveira. Pela importância do livro, divulgo os dados da editora, sem constrangimento e com muita alegria: Fone: (31) 3275-3953; E-mail: editora@ermance.com.br
Caso venha a ler o citado livro, provavelmente se motivará para ler o seu complemento: livro SEARA BENDITA (da mesma editora), o qual é importante (e esta é a palavra certa) para quem queira encontrar caminhos para o crescimento interior e para o arejamento do movimento espírita.



Alkindar de Oliveira (São Paulo–SP)
Alkindar de Oliveira, Palestrante, Escritor e Consultor de Empresas radicado em São Paulo-SP, profere palestras e ministra treinamentos comportamentais em todo o Brasil. Autor de diversos livros pela editora Truffa
e-mail: alkindar@terra.com.br
Site: http://www.alkindar.com.br

Currículo do autor: Alkindar de Oliveira, Palestrante, Escritor e Consultor de Empresas radicado em São Paulo-SP, profere palestras e ministra treinamentos comportamentais em todo o Brasil. Juntamente com sua equipe de consultores, tem seu foco de atuação em diversas áreas de treinamento, como VISÃO SISTÊMICA, CULTURA DO DIÁLOGO, ORATÓRIA, LIDERANÇA, COACHING, RELACIONAMENTO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO ESCRITA, COMUNICAÇÃO VERBAL, CRIATIVIDADE, HUMANIZAÇÃO DO AMBIENTE EMPRESARIAL, VENDAS, FINANÇAS, EFICAZ COMUNICAÇÃO INTERNA, NEGOCIAÇÃO, PRODUÇÃO/CHÃO DE FÁBRICA, ETC.
Suas teses e artigos estão expostos em renomados veículos de comunicação, como: as revistas Você S/A e Bons Fluidos, da Editora Abril; revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, Editora Globo; revista “Venda Mais”, Editora Quantum; e os jornais Valor Econômico, O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, etc.
É autor dos seguintes livros:
  • O PODER DO DIÁLOGO, Editora Planeta/Academia
  • DESENVOLVIMENTO ESPÍRITA, Editora Truffa (último lançamento, OUT/09)
  • APRIMORAMENTO ESPÍRITA, Editora Truffa
  • DIALOGANDO, Editora Leon Denis (co-autoria com Cezar Braga Said)
  • LIDERANÇA SAUDÁVEL, Editora Planeta
  • O ESPÍRITA DO SÉCULO XXI, Editora EBM
  • TORNE POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL, Editora Butterfly
  • VIVER BEM É SIMPLES, NÓS É QUE COMPLICAMOS, Editora Didier
  • ESPIRITUALIDADE NA EMPRESA, Editora Butterfly

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Diálogo de Bezerra de Menezes


Diálogo de Bezerra de Menezes com outros personagens da obra, extraído do livro "Herdeiros do Novo Mundo", ditado pelo Espírito Lucius através da psicografia do médium André Luiz Ruiz, em julho de 2009:

" Filhos, agora vocês entenderão o porquê das lágrimas da Mãezinha querida. Se as providências da Misericórdia já estão sendo atendidas com o afastamento dos Espíritos mais endurecidos do ambiente terreno, não imaginem que a Lua seja o porto definitivo, o destino final de tais entidades. Trata-se de medida preparatória de adestramento pela dor cuja finalidade é aparar o que precisa ser transferido para o alvo final. Observem ao longe, aquele ponto bem à nossa frente.
Apontou Bezerra na direção de peculiar corpo celeste que, de imensas dimensões, devorava distâncias na velocidade vertiginosa dos astros massivos, em obediência à órbitas desconhecidas dos mapas solares.
- Não é prudente que nos acerquemos muito  mais porquanto já daqui de onde estamos, recebemos o impacto desagradável de suas emanações primitivas, carregadas de um magnetismo inferior.
Os dois companheiros de Bezerra estavam em mutismo insofreável.
- Trata-se de mundo conhecido das lendas antigas como o portador da destruição, causador de traumas geológicos e mudanças bruscas na estrutura magnética e elétrica da terra, isso sem falar no caos civilizatório que, em todas as suas aproximações, sua influência provocou. Apesar disso, a sua aproximação é vista como um grande benefício para o aceleramento das mudanças. Ainda que nesta distância da órbita terrena, suas magistrais dimensões e a grandeza de seu campo magnético-psíquico já se fazem sentir ao longo de sua trajetória, chegando aos homens bem antes de sua massa se faça visível aos olhares aterrados. Sua presença energética desperta nos que lhe são afins as emoções grotescas, as práticas mais vis pelos vícios que alimenta, das baixezas morais que estimula porque, primitivo, como disse, tal orbe emite esses sinais que se conectam com os que se lhe assemelhem em vibrações e desejos, alimentando-os com seu psiquismo, fortalecendo-os nos desejos e nas práticas inferiores. Precedendo-lhe a influência magnética e gravitacional que se avoluma, observa, há décadas, a piora dos padrões emocionais do planeta, o avolumar das crises sociais, dos crimes hediondos, das leviandades nos costumes, agora acrescidos das modificações climáticas, da surpreendente e inesperada variação do magnetismo planetário com modificação da posição dos pólos da Terra. Fenômenos inusitados confundem a mente dos homens de ciência, cheios de teorias e cegos para a verdade.
Várias instituições científicas estão informadas da aproximação desse corpo massivo, mas, por prudência ou por receio de se ridicularizarem, não se dispuseram ainda a reconhecer a emergência que se abate sobre toda a humanidade, preferindo adotar condutas contemporizadas ou, até mesmo, procurando preparar as pessoas empregando recursos subliminares como filmes, reportagens, documentários de desastres, tratando do assunto de maneira ficcional. Gradualmente, porém, a influência gravitacional desse corpo planetário vai apertar seus laços sobre os demais planetas do sistema solar, demarcando a sua trajetória com as naturais conseqüências de sua presença intrusa e gigantesca, aproximando-se do nosso Sol. Este é o corpo celeste que, como um ímã poderoso, separará a limalha de ferro pelo poder que já exerce, e exercerá, ainda mais, sobre tudo o que se sintonize com a sua vibração. Homens e Espíritos no mesmo padrão serão por ele reclamados como um patrimônio que lhe pertence, liberando a Terra para novas etapas de crescimento e evolução. Talvez venha a ser confundido por muitos com um cometa, com um astro que se chocará com nosso planeta, com um mensageiro do mal pelo medo e aflição que provocará. Outros se valerão dele para atormentar seus irmãos de humanidade, tentando arrancar-lhes os últimos bens materiais que possuam. Mal intencionados se valerão de tal presença no Céu para apregoar o fim do mundo, levando o caos aos mais ingênuos e despreparados. Marcada por eventos cataclísmicos datados de milênios, a humanidade sentirá a aproximação do novo ajuste de contas e cada qual saberá dizer se, no fundo de si mesmo, fez o que deveria ter feito para modificação de suas vibrações. Por fim, a aproximação maior provocará as alterações geológicas, climáticas e energéticas que promoverão a depuração das almas. Para ele serão levadas aquelas que já se encontram estagiando na superfície do satélite lunar. Batizado desde a antiguidade com diferentes nomes, tais como Nibiru, Marduk, Hercólubus, pela ciência chamado de planeta X, também apelidado de Astro Higienizador ou "Chupão" pelos espiritualistas de diversas vertentes, este é o Mundo Novo, mundo em formação dotado de uma humanidade primitiva que precisa de irmãos mais capacitados, treinados no aprendizado terreno que a ajudará, acelerando a sua evolução. E enquanto fazem isso, desbastam as próprias arestas ao conviver com as asperezas de um planeta primitivo e rústico que lhes fornecerá as oportunidades para lições novas de disciplina e transformação.
É por isso que Maria chorava como viram. Se o sofrimento da Lua é apenas expansão da maldade dos que nela foram congregados, nenhum deles imagina o que os espera em um mundo novo como esse, sofrimento que compunge o sentimento dessas Almas Superiores, que tudo fizeram para adiar o trágico encontro dos maus com seus próprios destinos. É da lei que a sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória.
Os dois ouvintes estavam atônitos.
Ao longe divisavam um grande corpo celeste avermelhado pelos gases que o envolviam, com um tamanho imenso para os padrões terrenos e que, como Bezerra afirmava, era dotado de uma atmosfera fluídica primitiva, que já se podia sentir mesmo estando a milhões de quilômetros de distância. Como haveria de ser árdua a vida naquele corpo celeste! – pensavam em silêncio.
Interessado em maiores informações, Adelino perguntou:
- Poderíamos visitar a superfície desse orbe?
Sem perda de tempo, Bezerra respondeu:
- Os cuidados que precisaríamos adotar na realização de tal empreendimento exigiriam um esforço e um tempo de que não dispomos neste momento, sobretudo porque não é interessante perturbar nossos irmãos de humanidade com descrições deprimentes e chocantes acerca das condições evolutivas embrionárias que marcam a superfície de tal orbe primitivo. É suficiente para os nossos objetivos que nos conduzem informarmos aos nossos irmãos de humanidade de que esta é a hora definidora de suas vidas. Que a aproveitem da melhor forma para que não acabem mudando de casa. Que não percam tempo na transformação decisiva de suas tendências mais profundas porque, pelo tamanho do planeta que estão observando, não faltará espaço para boa parte dos trinta bilhões de espíritos que, encarnados ou desencarnados, estagiam na Terra ou em seus níveis vibratórios. No entanto, poderíamos nos aproximar, assimilando as energias densas que visam à plasmagem perispiritual indispensável, caso nos interessasse um aprofundamento na apreciação de suas peculiaridades para a descrição futura."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EDITORIAL

Editorial

Tempos de mudança

Há muito que esperamos por uma mudança no planeta. Já se falou do “fim do mundo” com catástrofes naturais, invasões alienígenas e tantas outras formas de imaginar um fim para a nossa sociedade como a conhecemos. A ideia tem se mantido viva por gerações nas mentes mais criativas e nos tem apavorado desde o tempo em que receávamos que o céu caísse sobre nossas cabeças, ou que os deuses nos castigassem por essa ou aquela causa.

De Nostradamus aos maias, de videntes de toda sorte às revelações da Espiritualidade Superior, por meio de médiuns confiáveis, as informações nos dão conta do final dos tempos, de uma transformação radical. Todo crescimento solicita reforma, toda reforma provoca desconforto, e a nossa história, desde sempre, mostra-nos com clareza que apesar de termos várias opções menos traumáticas, via de regra, escolhemos a dor como caminho para crescimento e evolução.

Sem nenhum pensamento alarmista de religiosos fanáticos, mas, por outro lado, sem ceticismo cego, parece-nos bastante evidente que o nosso planeta está em pleno curso de mudança, seja por conta de nossa interferência, seja em razão do cumprimento de seus ciclos evolutivos naturais no contexto do Universo.

Não há dúvida de que o nosso clima está mudando. Características novas surgem com fenômenos raros passando a ocorrer de forma corriqueira. Em nosso país ocorrem ciclones no Sul, enchentes no Nordeste, tremores de terra no Sudeste. De onde vem tudo isso?

Será que o derretimento da calota polar nas proporções em que vem ocorrendo não tem uma causa? Não provoca efeitos? A mudança dos polos magnéticos do planeta não é um fenômeno significativo de mudanças importantes em nosso orbe? Vamos continuar fingindo que não está acontecendo?

Claro que isso é amedrontador, pois ninguém se sente tranquilo pensando em tsunamis, terremotos e tantas outras catástrofes, muitas delas representadas com toda a carga de realidade e dramaticidade nos efeitos especiais dos filmes norte-americanos. Mas é só isso? Seria a mudança climática o único termômetro de uma transformação tão profunda? Cremos que não.

Não faz muito tempo, os bebês só abriam os olhinhos com uma semana de vida ou mais, a puberdade ocorria mais tarde e não se viam meninas de 10 anos namorando ou trocando cartas de amor, muito menos grávidas, mas brincando de boneca e de casinha.

Os tempos mudaram, é certo, mas quem promoveu essa mudança? Não foram as gerações sucessivas que evoluíram em ciência e tecnologia, introduzindo em nosso planeta hábitos novos e formas mais maduras e racionais de ver o mundo? Sem dúvida, a tecnologia deu um salto vertiginoso, mas a evolução moral não lhe acompanhou o voo brilhante. Permanecem ainda nos corações humanos o mesmo apego ao ouro, ao acúmulo dos bens materiais, e a mesma indiferença de bilhões deles aos apelos do Cristo em favor da paz e renovação. Aconteceu o que Kardec previra – a transformação pela “madureza dos tempos”. Chegou a hora do salto, mas somos seres estranhos de cabeça imensa e coração mirrado.

Mas dentre tantos sinais de mudança, temos ainda mais um para provar que existe um futuro além do apocalipse. Esse sinal é a presença de espíritos mais esclarecidos que estão reencarnando neste novo milênio, demonstrando muito cedo sua envergadura espiritual. São gênios precoces. É claro que eles sempre existiram, mas as crianças prodígios de hoje atuam em campos diversificados e denotam firmeza em seus propósitos e compromissos em favor da paz no planeta. A mídia tem-nos apresentado esses pequenos notáveis. Akrit Jaswal, o adolescente indiano, é cirurgião desde os 7 anos. Boriska, apelido do garoto russo Boris Kipriyanovich, luta pela paz desde menino. Akiane Kramarik é pintora desde os 2 anos de idade e coloca a sua arte em favor da fé e da fraternidade entre os povos.

Além desses, muitos outros espíritos estão reencarnados em vários pontos do globo, e sempre poderão ser reconhecidos por suas qualidades superiores em sabedoria e amor. Esperamos para breve a manifestação de um deles, o nosso querido Emmanuel, reencarnado desde o ano 2000, e que deverá desempenhar missão marcante na área da educação e, quem sabe, no cenário político do nosso país. Essa é a boa notícia nesse quadro de tantas incertezas e medos.

Esses espíritos vão nos ajudar a construir a Era Nova com que todos nós sonhamos, ensinando-nos a aplicar utilmente a ciência e a tecnologia conquistadas. Principalmente, vão nos auxiliar a resgatar do “velho mundo” a Boa Nova – os princípios morais trazidos por nosso Mestre Jesus, que são a plataforma indispensável para todo o desenvolvimento espiritual da humanidade.

Chegou a hora de abandonar hábitos primitivos, recusar definitivamente a iniquidade e a violência. É preciso estabelecer a vida igualitária em nossa sociedade, lutar para implantar nela a caridade em todas as suas formas, para que possamos viver o amor verdadeiro. Sem isso, não haverá sobrevivência aceitável para o nosso planeta.

O mundo vai acabar sim, do jeito que o conhecemos, para ressurgir como um mundo regenerado, alicerçado no amor e na concórdia. E os operários dessa reforma já estão se apresentando, cada um dentro de sua especialidade, a fim de conduzir o orbe à transformação inevitável.

Que nós sejamos dignos de continuar a habitá-lo.


Março de 2011 - Edição número 439

A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
http://www.folhaespirita.com.br/v2/node/525
Previsões de Chico Xavier para os dias atuais
Publicado em junho 3, 2011 por zhannko
O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/2011 traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. Marlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico diferente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.
Conhecendo a seriedade de Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
http://www.folhaespirita.com.br/v2/node/525
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
Fraternalmente.

(…) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.
Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (…) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.

O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual,
em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu:
“Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre.
Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas souber-mos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência.. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita
Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo – Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra?Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE – Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar.

Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra.
Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância.

Que será de nós? Aresposta está em nosso livre-arbítrio, individual ecoletivo.
É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento.
Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir.
O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva.
O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades.
Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.

Pense nisso!
Promova a paz mundial.
Paz e equilibrio.
Beijos de luz.

"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal é ¡ lei"
Allan Kardec.






quarta-feira, 28 de setembro de 2011

1934 - Visitamos também nosso Planeta de origem


1934 - Visitamos também nosso Planeta de origem
A Doutrina dos Espíritos é fonte extraordinária de conhecimento e libertação; somente aquele que não consegue despir-se dos antagonismos às Leis Divinas, não a reconhece.
Tratar de Mundos Superiores, revelando a humanidade que existem outros Mundos mais adiantados que a Terra e que lá habitam seres inteligentes e elevados moral e espiritualmente, é sabedoria avançada que a ciência terrena ainda não alcançou.
Nessa compreensão e aceitação dos diversos mundos habitados, crer-se-á na presença de seres fora da Terra e que eles vem em auxílio desta humanidade, em trabalho ou visita. Trazem tecnologia avançada, utilizando-a em vosso favor. Alcançarão, também, os terrestres, a compreensão de que muitos destes seres extraterrenos reencarnam na Terra para dar impulso moral, espiritual, científico à humanidade atrasada.
Tudo isso, a Doutrina dos Espíritos revela; mas, somente aqueles que "tem olhos de ver" enxergam e aqueles que possuem fé, aceitam.
A Terra, planeta de categoria ainda atrasada na evolução dos mundos, deseja progredir. Iniciou o processo de abandono das dimensões inferiores, para nascer em dimensão superior, mudando sua categoria na classificação dos Mundos.
Acreditar ou não, já não importa, pois não há tempo para convencer os incrédulos. Porém, vibrante e suave luz já é notada em alguns pontos do plano invisível, longe das camadas densas do astral inferior, onde já desponta a nova Terra. O Planeta, sentindo o novo pulsar, acelera em livrar-se da roupa desgastada e suja. Incrédulos ou não, todos sentirão seus repuxos e agitos para limpar-se.
Crer em Jesus e praticar Suas Lições, agindo assim, compreenderemos que somente este é o caminho da libertação.
Salve Jesus, o Libertador das almas.
Ele continua:
Ao libertar-se do corpo físico o espírito toma conhecimento de si mesmo, e se já vislumbrou a luz, imensurável mundo de oportunidades abrir-se-á a sua visão. Aproveitando-as, o espírito torna-se fulgurante; mas, de todas as lições, a maior é saber amar.
Amor, sentimento universal que liberta.
Os planos inferiores serão os últimos pontos da Terra a desprender-se desta dimensão, pois sendo mais denso e mais pesado vibratoriamente, deverá ser transmutado em sua constituição, para deixar de existir na dimensão inferior e passar para a imediatamente superior.
Após o descenso visitamos planos superiores e ali nos deslumbramos.
Visitamos também nosso "Planeta de origem" e depois retornamos para aqui permanecer, trabalhando ao lado do Cristo para a libertação do lindo Planeta, a Terra, que nos conquistou a alma.
Fomos aos planos inferiores e ali notamos a real situação do espírito que permanece em constante rebeldia.
Luz e trevas habitam o mesmo Planeta e também o íntimo de todos os filhos de Deus; e no transcurso das inúmeras encarnações, a alma abandonará as trevas e viverá eterna, na Luz.
Jesus nos abençoe.
Monteiro Lobato
(JT*)
GESH – 25/06/2010 – Vitória, ES – Brasil
*JT = pseudônimo de Jeca Tatu

"Nascer, morrer, renascer ainda, e progredir sempre, tal 頡 lei"
Allan Kardec.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Grande Transição

A GRANDE TRANSIÇÃO

Para passarmos bem por esses momentos
de Transição Planetária:

Ter responsabilidade pessoal, consciência
dela e reforma íntima.
Substituir hábitos perniciosos por hábitos
saudáveis que propiciem bem estar e harmonia
espiritual.
Não haverá conquista exterior se não vier
do íntimo(das suas paisagens íntimas e hábitos
saudáveis).
Dominar a mente : pensamentos, palavras e atos dignos).
Renovação Moral
Cooperar com espírito do Bem,
sem esperar que os sofrimentos gerais o sensibilize.
Mudar a convicção do próximo em torno dos objetivos
existenciais com exemplo de alegria e felicidade
para
todos= o Bem a Saúde e a Alegria fascinam todos
e atrai
os que se encontram distantes da sua ação.
Pois escasseiam exemplos de júbilo e multiplicam-se
os de desespêro, precisa sensibilização emocional
para a Plenitude.
A única alternativa é cooperar para que a sombra
seja diminuída pelo Sol da Imortalidade.
Não cultivar nenhum receio, mesmo que ocorra a
morte, a vida continua em outra dimensão.
A vida sempre responde as indagações morais que
lhe são dirigidas.
A não valorizada contribuição, é a erradicação
do sofrimento das paisagens espirituais.
A dor que o fere, convida-o(a) à observar as
necessidades imperiosa de seguir a correnteza
do Amor no rumo do Oceano da Paz.
Logo passa a aflição e chega a Harmonia.
Investir em Bondade, Ternura, Abnegação e
Irrestrita Confiança em DEUS.
Joanna de Ângelis? Divaldo P. Franco

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vida e Valores - Raul Teixeira

Caminhos da Luz


Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido
sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes
reconstruções do porvir.
Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os
valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um
mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes
períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus
esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os
fenômenos transitórios da matéria.
Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em
face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade,  como a bússola da verdadeira sabedoria.
Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das
civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran"
maravilhoso. As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dos séculos; constroem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.
 Passam as primeiras organizações do homem e  passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos. 
O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as
inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho
das experiências humanas. Passam as raças e as gerações, as línguas e
os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões. Um sopro
divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso.
Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e
movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que
reúnem a sua grande família.
Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das
experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a
fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa
ascensão para o Infinito.
As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem
fases do seu aprendizado e aproveitamento; as línguas são formas de
expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor, e os povos são os membros dispersos de uma grande família 
balhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.
Seus filhos mais eminentes, no plano dos valores espirituais, são
agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os
mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais,
regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras
dentro das igrejas e das academias terrenas.
Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses
missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das
almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de
espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das
civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações
e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.
Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse
deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas
mãos. É Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da
existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o
Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as
coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os
horizontes terrestres.
Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas
inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas Peregrinações incessantes para o conhecimento superior.
Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra para o morticínio e para a destruição.
O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a
alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida
melhor.
Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças,
objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal.
Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os
destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a
Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna
palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia.
Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se
modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível
ao tempo e à destruição.
Enquanto falamos da missão do século XX, contemplando os
ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões,
cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.
Mensagem tirada do livro:’Caminhos da Luz” Chico Xavier. Pelo Espírito:
“Emmanuel”

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tríade Devastadora


TRÍADE   DEVASTADORA

AI DE VÓS QUE NEGLIGENCIAIS OS PRECEITOS DA LEI!

"Ai de vós escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais aos homens o Reino dos Céus; pois nem vós entrais, nem deixais entrar os que desejam entrar!
"Ai de vós, porque rodeais a Terra e o Mar para fazer um prosélito, e o fazeis em dobro mais filho da Geena do que vós!
"Ai de vós, guias de cegos que dizeis: quem jurar pelo santuário, isso nada é; mas quem jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado ao que jurou!
"Ai de vós que dizimais o endro, a hortelã, o cominho e vos esqueceis dos pontos principais da lei, que são a justiça, a misericórdia e a fé!
"Ai de vós que limpais o exterior do copo e do prato, mas estais cheio de rapina e podridão! Sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que, por fora parecem vistosos, mas por dentro são cheios de ossos e imundícias.
"Ai de vós que erigis os túmulos dos profetas, que os vossos pais mataram! Sois, na verdade, filhos daqueles que mataram os profetas. Raça de víboras, como escapareis da condenação de Geena?"
(Mateus, XXIII, 13-33. )

A população mundial está dominada por uma tríade devastadora: Política, Religião, Ciência; Política sem ideal e sem caráter, Religião sem fé, Ciência sem sabedoria.
Todas as baixezas que caracterizam e deprimem a pobre Humanidade, todas as enfermidades físicas, morais e espirituais que afetam os homens, têm fundas raízes nessa árvore genealógica de todos os vícios e paixões más, que bestializam as pobres almas e as agrilhoam a esse terrível suplício de Tântalo.
"Mistério humano", semelhante ao da "Trindade Papalina", que escravizou os mais sagrados dotes da liberdade e da justiça, produto teratológico do egoísmo e do orgulho dos Atilas e dos Herodes de todos os tempos: "tríade devastadora", demolidora pelos seus princípios, astuciosa pelas suas manifestações, pérfida pelos seus fins mercatórios, tem aniquilado todos os ditames do bom senso, abastardado todas as inteligências a abafado todas as luzes com que o Sol pujante do progresso aquece a Terra.
Nos governos, como nas igrejas e nas academias, lavra desoladamente o dolo, a má fé, a fraude consciente, o monopólio das posições para a exploração do direito das gentes, o espírito de mercancia que na pretensão astuta de poder, de crer e de saber, não respeita a justiça, espezinha a caridade e agride a verdade, a célica virtude à qual o Cristo dedicou uma vida inteira.
É de indispensável urgência uma reação forte, vigorosa contra esse mal acabrunhador que vem, há longos séculos, falseando todos os princípios da ordem, todas as manifestações da moral, todas as luzes da sabedoria!
E o Espiritismo aí está, com os seus prepostos visíveis e invisíveis, para dar o golpe fatal às instituições cujo maquiavelismo ensombra as consciências, mantendo-as na ignorância dos divinos preceitos do Cristianismo.
A sua tarefa é a mesma inscrita no estandarte do Cristianismo, erguido bem alto pelo grande apóstolo dos gentios: Restaurare Omnia - restaurar tudo, o indivíduo, a família, a sociedade, os governos, a Religião, a Ciência.
Infundir o Espírito novo nas gerações, presente e vindoura, e aniquilar para sempre o reinado da matéria, que tanto tem infelicitado a Humanidade.
A luta está travada, e dos formidáveis monumentos que simbolizam a supremacia humana, não ficará pedra sobre pedra, que todas serão derribadas!
Os pegureiros do enorme rebanho, que do Alto velam pelo destino das almas, já entraram em ação decisiva, e a tríade devastadora será precipitada como a Grande Babilônia, cidade que nunca mais será achada. Então sob os impulsos regeneradores do progresso e bafejos incessantes da verdade, governos e povos, igrejas e crentes, academias e alunos se orientarão na senda gloriosa do porvir, guiados pelo Espírito, em busca da felicidade imperecível.
A nós espíritas resta a solidariedade na fé, a união no trabalho, a energia na luta, para que cada qual, em seu posto, cumpra a tarefa que lhe foi confiada.
Ai dos escribas e fariseus!
Ai dos cegos, guias de cegos!
Ai dos sepulcros caiados!
Ai dos sacerdotes, rabinos, pastores e políticos venais!

Cairbar Schutel - Parábolas e Ensinamentos de Jesus