domingo, 26 de junho de 2011

COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO


COMO ACONTECE NOSSA EVOLUÇÃO – visão espírita
GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
Nosso planeta teve sua origem há mais ou menos 4,5 bilhões de anos e tudo era uma massa incandescente não possibilitando haver vida.
No decorrer de milhões de anos, a massa incandescente foi esfriando e foram se formando os elementos que existem hoje em nosso planeta: o ar, a água, as rochas, o solo, as plantas, os animais e o homem.
A vida apareceu há mais ou menos 3,5 bilhões de anos, portanto, um bilhão de anos após o início da formação da Terra. Afirma-se que a primeira forma de vida surgiu na água sob forma de seres minúsculos extremamente simples. Estes foram se tornando cada vez mais complexos e deram origem às células, depois às plantas e aos animais invertebrados que habitavam o mar. Mais tarde, a vida se fixou sobre a terra firme e depois no ar.
É fantástica a marcha de surgimento de diferentes formas de vida sobre a Terra: microrganismos, plantas, peixes, répteis, aves, mamíferos.
Ao longo de muito tempo, os seres sofreram transformações sucessivas, dando origem a várias espécies. Esse processo chama-se EVOLUÇÃO.
Mas, após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas, os dinossauros. Emmanuel, no livro A Caminho da Luz disse que a Natureza tornou-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Os trabalhadores do Cristo analisaram a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, então, aperfeiçoaram a máquina celular no limite possível em face das leis físicas do globo. Foi então que eles desapareceram para sempre da fauna terrestre.
Os primeiros seres humanos surgiram sobre a Terra há aproximadamente 3 milhões de anos. Parece muito, mas não é, se considerarmos que a vida no planeta tem mais de 3 bilhões de anos.
Nós espíritas concordamos com a teoria de Charles Darwin, mas ele deteve-se na evolução da forma física e Kardec deu continuidade mostrando que o corpo evolui conforme a evolução espiritual através da reencarnação.
De acordo com o Gênesis (o primeiro livro bíblico), o mundo, os animais e o homem foram criados diretamente por Deus durante uma semana.
Essa descrição é de uns 3 mil anos atrás, época em que o homem não tinha os conhecimentos científicos de hoje.
Atualmente, a narrativa da criação do mundo seria bem diferente. Mas num ponto ela continuará igual: Deus é o criador de tudo o que existe.
Tudo começa pelo átomo; do átomo passamos a ser um mineral; do mineral passamos a ser um vegetal; do vegetal passamos a ser um animal; do animal passamos a seres humanos; e enfim, de seres humanos passaremos a arcanjos. Por milênios e milênios de evolução experimentamos graus inferiores até conquistarmos a inteligência. Entre o irracional e o homem, há longos caminhos a percorrer.
Não fomos criados todos ao mesmo tempo, porque Deus cria incessantemente, por isso é natural que encontremos Espíritos, encarnados e desencarnados em graus de evolução diferentes.
Quando um cachorro, por exemplo, der sinal de inteligência, não continuará mais aqui na Terra, que não lhe oferecerá condições; ao desencarnar o Espírito desse cachorro irá para mundos em começo de evolução. Após cachorro, reencarnará no corpo de um primata aprendendo a andar de pé, a usar as mãos. Depois reencarnará num planeta primitivo, cujos moradores são espíritos que moram em cavernas. E assim, evoluirá com o planeta, assim como ocorreu com nós. Fomos moradores das cavernas, desencarnamos e aprendemos no plano espiritual alguma coisa; reencarnamos e voltamos melhor, com mais conhecimento; desencarnamos e encarnamos várias vezes até sairmos da caverna e nos tornarmos seres mais evoluídos, buscando cada vez mais o crescimento espiritual. Nosso planeta já foi um mundo primitivo e está passando de provas e expiações para regeneração. Enquanto isso, outros mundos estão sendo criados e com ele passando por todo processo de evolução deles e dos seres que nele aparecerem.
Cada planeta é habitado por Espíritos com grau evolutivo correspondente ao planeta.
Allan Kardec classifica os planetas em:
1) Primitivos: onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.
2) De provas e de Expiações: onde predomina o mal, porque há muita ignorância; aí, as pessoas sofrem as conseqüências dos erros praticados (expiação) ou passa por experiências, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.
3) De Regeneração: neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais. São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.
4) Ditosos ou Felizes: nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem-estar e progresso geral.
5) Divinos ou Celestes: onde o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.
Compilação de Rudymara retirados dos livros “A Gênese” de Kardec; “O Evangelho segundo o Espiritismo”; “A Caminho da luz” de Emmanuel; “Espiritismo, uma nova era” de Richard Simonetti.
FONTE http://grupoallankardec.blogspot.com/20 … lucao.html

sábado, 25 de junho de 2011

QUE MUNDO é ESTE ?


QUE MUNDO É ESTE?
A humanidade tem se perguntado que mundo é este em que vivemos sob o guante da violência, da promiscuidade, da corrupção, das misérias e mazelas humanas. Incluem-se aqui a exploração da fé, através das crenças materialistas que ensinam que “você será salvo se doar a Jesus (para que ele lhe devolva em dobro – que Jesus é esse afinal?)” que tanto nos assombram e o que é pior, por mais esforços e programas, projetos e processos que o homem cria, não consegue ao menos amenizar tudo isso. Torna-se angustiante e sofrível diante da sua incapacidade de solucionar as misérias que ele mesmo cria, pois em síntese a vida é sempre o resultado do que dela fazemos. Responder a essas questões não é tarefa fácil, alguns diriam que não é mesmo plausível responde-las.
Façamos uma análise e algum esforço para nos perguntarmos qual é a natureza (a sua essência) do homem na face do planeta na atualidade? Diríamos, corroborados nos princípios espíritas da Filosofia Espírita (necessitamos de um parâmetro razoável para tentar explicar tais indagações) que o homem da modernidade “... há os que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.”
  Como se confirma na assertiva, o homem ainda é o ser mais “primitivo” no reino da criação, apesar de nos considerarmos no topo da cadeia evolutiva das espécies, o que é verdade, mas ainda primitivo no terreno do moral, mesmo tendo alcançado o patamar intelectual que já alcançamos. “Isso indica que existe no homem uma variedade de sentimentos, de posição na escala evolutiva ainda inferior e que parece desconhecer o valor do bem, que não sentem tendência para a caridade, ao contrário, procuram menosprezar o bem e mesmo atrapalhar quem começa a melhorar as suas condições de benevolência”.
Está presente em seu caráter a mentira, o egoísmo o orgulho e adora criar discussões estéreis, pois isso confunde e desarmoniza qualquer ambiente ou idéia ajustada. Essa natureza está presente em grande parte nos que habitamos este maravilhoso planeta. Encontram-se (o homem) presente em todos os setores e atividades da humanidade, quer na política, na ciência e na religião, encontrando sintonia em uma massa que não sabe pensar e conduzir os próprios destinos, portanto fáceis de serem manipulados e conduzidos feito boiada.
Podemos conseguintemente entender porque no campo político a realidade é de tanto escracho (caso para polícia) e usurpadora do bem público. Quando o povo elege um governante, deputado, senador ou vereador, o faz para que este lhe represente e lhe garanta os direitos de cidadão no contexto das necessidades humanas e não lhe autoriza a roubar, explorar, promover tráfico de influências, ficar refém de grupos políticos, de facões criminosas ou coisa do gênero.
Como pode um prefeito ou um vereador, que sãos os governantes mais próximos da população, se tornar usurpador do bem público, visando seu próprio interesse e esquecendo-se do primeiro e primordial compromisso democrático que é o de representar o cidadão diante da comunidade? A questão é tão antiga que o pensador Rousseau afirmava em seu tempo: “Na política, como na moral, é um grande mal não se fazer de algum modo o bem e todo cidadão inútil pode ser considerado pernicioso (…). Os antigos políticos falavam constantemente de costumes e virtudes, os nossos só falam de comércio, de dinheiro e de poder. Avalia os homens como gado. Segundo eles (os políticos), um homem só vale para o Estado pelo seu consumo, concluindo que a razão política está em crise. Na cidade não existe o cidadão. Foi anulado, nulificado, sem “costumes e virtudes”.
O comércio, o dinheiro e poder são valores humanos para uma minoria e a maioria excluída, à margem da sociedade, sem esses bens econômicos. Sem viver. Sem direitos”. Enquanto que outros (geralmente os que estão temporariamente no poder temporal das coisas) enriquecem da noite para o dia. Só mesmo a natureza perversa do homem para explicar tais realidades. Analisemos o significado da religião nos tempos modernos.
Religião é um termo que nasceu com a língua latina, podendo ter três interpretações diferentes: "re-legio" = "re-ler", um significado atribuído por Cícero para descrever a repetição de escrituras; "re-ligio" = "re-ligar", o que poderia significar a tentativa humana de "religar-se" a suas origens, a seu (s) criador (es), a seu passado e finalmente "re-ligio" = "re-atar", (no sentido de "prender", não de "conectar"), significando uma restrição de possibilidades. “Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a  de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas. Os símbolos tem o significado de representação”.
“O problema é que as igrejas, ou religiões, se transformaram em instituições políticas e lucrativas (esquecerem-se de Deus). Seus líderes usam seu poder de persuasão para ganhar dinheiro e eleger seus políticos, e para demonstrar sua força perante as demais, cria regras absurdas, como algumas que proíbe as mulheres de cortar os cabelos e raspar as pernas, ou outras que não admitem transfusão de sangue. Com base em teologias fajutas e em promessas impossíveis de um paraíso depois da morte, eles manipulam multidões.
Muitos desses religiosos, que sequer tem uma fé verdadeira, mas que usam a religião como muleta para a vida - porque é sempre mais fácil seguir o caminho que os outros "aconselham" em vez de fazer a sua própria trilha - cultivam preconceitos absurdos, apesar de recitar salmos bíblicos e dizer que "deve-se amar ao próximo como a si mesmo", a ponto de desrespeitar os seguidores de outras religiões, chutando imagens e fazendo pouco de rituais, apesar dos seus também não terem o menor sentido”.
Atentemos para a reflexão do espírito Miramez, a seguir:
“O quadro da Terra é algo triste, no que tange ao ambiente inferior, não obstante, os recursos estão e vão ser usados para o devido saneamento espiritual. Cabe a nós outros, já despertados para o bem comum, fazer parte daqueles que saíram a semear com Jesus, sem reclamar, sem exigir e sem blasfemar, para que não percam as sementes de luz deitadas nas leiras dos corações.
A última categoria dos Espíritos não se compõe de almas totalmente más, no sentido da palavra expressa, mas que carregam consigo toda espécie de deturpação da verdade. O seu ambiente constitui um ninho de serpentes, de todas as más qualidades que se possa imaginar... Entretanto, são irmãos que precisam da nossa assistência, mas, ao dá-la, é sempre bom nos lembrar da advertência de nosso Jesus Cristo, quando nos fala: Vigiai e orai... Mas a Doutrina Espírita, na feição do Evangelho Redivivo, está no mundo para limpar a eira das nações e colocá-las à frente de todas as decisões que possam tomar a palavra e a vivência daquilo que conheces pelo nome de Amor”.

Valci Silva
Psicólogo Especialista em: Psicologia Clinica e Escolar
Dependência Química e orador
Tupã-SP 

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

ÚLTIMO APELO


                                        
                                                        O  Kardec e o Último Apelo

"O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surgiu de todos os pontos do globo, através daqueles que viveram. Tornando evidente o que era obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve unir os homens em uma mesma crença, porque não há senão um Deus, e suas leis são as mesmas para todos; ele marca enfim a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas.

Os males que afligem os homens na Terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.

Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem?

O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na Terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram.

Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade.
Tendo a Terra chegado ao tempo marcado para tornar-se uma morada de felicidade e de paz, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a trazer para ela a perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que eles deverão deixá-la: irão expiar seu empedernimento em mundos menos evoluídos, onde trabalharão de novo para seu aperfeiçoamento em uma série de existências mais infelizes e mais penosas ainda que na Terra.

Eles formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida, cuja tarefa será levar o progresso aos seres atrasados que neles habitam, pelos conhecimentos que já adquiriram. Só sairão para um mundo melhor quando tiverem merecido, e assim por diante, até que tenham atingido a purificação completa. Se a Terra era para eles um purgatório, esses mundos serão seu inferno, mas um inferno de onde a esperança nunca está banida.

Enquanto a geração proscrita vai desaparecer rapidamente, surge uma nova geração, cujas crenças serão fundadas no Espiritismo cristão. Nós assistimos à transição que se opera, prelúdio da renovação moral cuja chegada o Espiritismo marca.

O objetivo essencial do Espiritismo é o melhoramento dos homens.

Não é preciso procurar nele senão o que pode ajudá-lo para o progresso moral e intelectual.

O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensinamento dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adiante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo.
O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.

A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amem-se uns aos outros como irmãos; - ame seu próximo como a si mesmo; perdoe seus inimigos; - não faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem"; tudo isso se resume na palavra caridade.

A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem."


Allan Kardec*

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre a Transição Planetária



Brasília, 19 de abril de 2010.
Reunião mediúnica no Centro Espírita Internacional.
Comunicação psicografada por Divaldo Pereira Franco, de autoria espiritual de Bezerra de Menezes.
Irmãos amigos, devotados obreiros da seara de Jesus! Abraçando-os em nome dos trabalhadores do lado de cá, rogamos ao Mestre Amigo bênçãos de paz para todos.
Os novos tempos em transcurso no plano físico anunciam uma era de transformações necessárias à implementação do processo evolutivo do ser humano. Os dois planos da vida se irmanam e laços de solidariedade se estreitam, tendo em vista os acontecimentos previstos.
Em atendimento aos compromissos firmados por orientadores do Planeta, almas abnegadas se desdobram em atividades, definindo responsabilidades e tarefas a serem desenvolvidas em épocas específicas.
Não longe, porém, nas regiões purgatoriais de sofrimento que assinalam o perfil dos seus habitantes, no mundo espiritual, almas se agitam, movimentam-se, produzindo ruídos e clamores na expectativa de se beneficiarem, de alguma forma, com a programação que o Alto determina.

Desassossegados, temem as mudanças que já lhes foram anunciadas e, por não saberem ainda administrar emoções e desejos, dirigem-se às praças públicas e aos templos religiosos de diferentes interpretações para debaterem e opinarem: ora aceitam os ventos das mudanças, ora se rebelam, posicionando-se contra elas. Nesse processo, influenciam os encarnados que lhes acatam as opiniões vacilantes e, ao mesmo tempo, são por eles influenciados.

O certo é que a Humanidade chegou a um ponto de sua caminhada evolutiva que não mais se lhe permite retrocesso de qualquer natureza. Para os próximos cinqüenta anos já se delineia um planejamento destinado a ser cumprido por uma coletividade de Espíritos que irão conviver com grandes e penosos desafios.

Trata-se de uma população heterogênea constituída de almas esclarecidas e de outras em processo de reajuste espiritual. As primeiras revelam-se iluminadas pelo trabalho desenvolvido na fieira dos séculos, quando adquiriram recursos superiores de inteligência e de moralidade. Retornam à reencarnação para exercer influência positiva sobre as mentes que se encontram em processo de reparação, necessitadas de iluminação espiritual.
A atual Humanidade será pouco a pouco mesclada por esses dois grupos de Espíritos reencarnantes. Inicialmente na sua terça parte, abrangendo todo o Planeta, depois, dois e três terços. O trânsito entre os dois planos estará significativamente acelerado. Um trânsito de mão dupla, acrescentamos, pois coletividades de encarnados também retornarão à Pátria verdadeira.
Anunciam-se, então, o processo renovador de consciências por meio de provações, algumas acerbas. Uma operação de decantação que visa selecionar os futuros habitantes do Planeta, aqueles que deverão viver os alvores da Era da Regeneração.
A massa humana de sofredores, de Espíritos empedernidos, repetentes de anteriores experiências, retornará à gleba terrestre em cerca de cinqüenta anos, mas os guardiões da Terra estarão a postos, ao lado de cada encarnado ou desencarnado convocando-os á transformação para o bem.

É a era do espírito, anunciada a clarinadas na manhã do dia de ontem, 18 de abril de 2010, no momento em que o sol lançava os seus primeiros raios à Terra. Em região muito próxima ao plano físico, habitantes do Além quase que se fundiram com a humanidade encarnada para, em reunião de luz e vibração amorosa, ouvir o mensageiro de Jesus que lhes traçou as diretrizes de uma nova ordem planetária, que ora começa a se estabelecer.
Ismael falou emocionado para os representantes de todas as nacionalidades, logo após a manifestação clamorosa dos seus patronos e guias. Revelou planos de Jesus relacionados à cristianização dos homens.
Ao final da abençoada assembléia, Espíritos valorosos deram-se as mãos, envolvendo o Planeta em suas elevadas vibrações, transformadas em pérolas que caiam do alto sobre os seus habitantes, atingindo-lhes a fronte na forma de serafina luminosidade.

Estejam, pois, atentos para os acontecimentos, meus filhos. Reflitam a respeito do trabalho que se delineia e, do posto de serviço onde se encontrem, sejam, todos e cada um, foco de luz, ponto de apoio.
Ouçam as vozes do céu, pois estão marcados pela luz dos guardiões planetários. Façam a parte que lhes cabe. Sejam bons, honestos, laboriosos, fraternos.
Os dias futuros de lutas e dores assemelham-se aos "ais" apocalípticos. Surgirão aqui, acolá e mais além, implorando pela união, compaixão e misericórdia, individual e coletiva.
Assim, irmãos e amigos, não cometam o equívoco de olhar para trás, mas coloquem as mãos na charrua do Evangelho e sigam adiante. Não repitam a experiência da mulher de Ló, o patriarca hebreu que, possuidora de fé frágil, olhou para trás em busca dos prazeres perdidos, transformando-se em estátua de sal, desiludida pela aridez das falsas ilusões.

Façam brilhar a própria luz, meus filhos! Este é o clamor do Evangelho, hoje e sempre!...
Bezerra

Transição Planetária

Transição Planetária


Terremoto no Japão 11.3.2011Transição Planetária

A realidade constatada nos prognósticos feitos por espíritos luminosos de altas esferas celestiais confirmam tais previsões acerca do futuro da nossa civilização materialista e predominantemente consumista.
Pela psicografia de Chico Xavier os Espíritos de Luz: Emmanuel e André Luiz confirmam prognósticos sombrios antes que o progresso moral “purifique o planeta”.
Outros espíritos sábios e previdentes – entre os quais Ramatis e Trigueirinho – confirmam os mesmos presságios. Todos concordam, porém, que não haverá fim do mundo. Sucederão somente tragédias que abalarão a humanidade, tendo por objetivo maior o surgimento da Nova Era preconizada por Cristo Jesus.
Presumimos que das cinzas da destruição pela mão do homem, surgirá o “Movimento cristão da reunificação geral”.
TRANSIÇÃO PLANETÁRIA - O NOVO LIVRO DE DIVALDO FRANCO FALA DE TSUNAMI E EXTRATERRENOS. 

Vive-se, na terra, o momento da grande transição de mundo de provas e de expiações, para mundo de regeneração.
( ... )
Sendo o ser humano um espírito em processo de crescimento intelecto-moral, atravessa diferentes níveis nos quais estagia, a fim de desenvolver o instinto, logo depois a inteligência, a consciência, rumando para a intuição...
( ... )
As criaturas ( ... ) que assinalarem a existência pela criminalidade conhecida ou ignorada ( ... ) mantendo conduta egoísta, tripudiando sobre as aflições do próximo ( ... ) não disporão de meios de permanecer na terra, sendo exiladas para mundos inferiores.
( ... )
Desse modo, as grandes calamidades de uma ou de outra procedência têm por finalidade convidar a criatura humana à reflexão em torno da transitoriedade da jornada carnal em relação à sua imortalidade.
( ... )
Chega-se ao máximo desequilíbrio, facultando a interferência divina, a fim de que se opere a grande transformação de que todos temos necessidade urgente.
( ... )
Contribuindo na grande obra de regeneração da humanidade, espíritos de outra dimensão estão mergulhando nas sombras terrestres, a fim de que, ao lado dos nobres missionários do amor e da caridade, da inteligência e do sentimento, que protegem os seres terrestres, possam modificar as paisagens aflitivas, facultando o establecimento do Reino de Deus nos corações...
Equipes de apóstolos da caridade no plano espiritual também descem ao planeta sofrido, a fim de contribuir com as mudanças que devem operar-se...

( ... )
O bem não se detém ante qualquer tipo de fronteira, limite, preconceito, porque é emanação divina para a edificação da vida.
( ... )
( ... ) Aproximadamente, quinhentos obreiros retornarão ao planeta para a preparação da nova era, abrindo espaço para as reencarnações em massa dos migrantes de uma das estrelas da constelação das Plêiades, na tarefa sublime de ajudar a terra a alcançar o patamar de mundo de regeneração.
É certo que outras equipes já nos haviam precedido para esse mister...

( ... )
Participaríamos de atividades de selecionamento de casais para receber como filhos os visitantes de mais além...
( ... )
Soava o momento de intensificar o intercâmbio entre os terrícolas e os visitantes de Alcíone...
( ... )
( ... ) nosso mentor falou-lhes: " Em todas as situações, recordai-vos que sois hóspedes do planeta em transição, convidados a torná-lo um paraíso, após as tormentas contínuas que o sacudirão".
" Viestes de outra dimensão para contribuir com o libertador de consciências terrestres e aceitastes a incubência de cooperar na construção da era da paz e do amor"
" Triunfareis, se permanecerdes fiéis ao amor e à fraternidade, abertos à compaixão e à misericórdia."
( ... )
" Tereis que entender os agressores que nunca procuram compreender o outro e sempre se acreditam com a razão..."
( ... )
" Sede bem-vindos à terra ! Houve um silêncio feito de alegria e esperança ( ... ) os visitantes de bela aparência e portadores de sabedoria, rumaram na direção dos destinos que os aguardavam..."
Extraído do livro TRANSIÇÃO PLANETÁRIA de Divaldo Franco/ Manoel Filomeno - Editora LEAL e adaptado por José Matos - Brasília

Ante os Novos Tempos


Ante os Tempos Novos

“Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.
Não basta definir-lhe as características veneráveis de consolador da Humanidade, é preciso também revelar-lhe a feição de movimento libertador de consciências e corações”.
Emmanuel (“Missionários da Luz”- Prefácio: Ante os Tempos Novos.)
Em todos os tempos tem sido conveniente aos governadores do mundo, aos detentores do poder, que os seres humanos se mantenham ignorando a verdade e não pensando por si próprios. Aprender a pensar, despertar a consciência, ter contato com a realidade, discernir e optar tem sido, sistematicamente, dificultado em todos os níveis do conhecimento humano.

Para manter a ignorância oferecia-se ao povo pão e circo, distraindo-o e satisfazendo apenas as suas necessidades básicas que, saciadas, mantinham-no acomodado e apático.

Por outro lado, a manipulação da vontade popular sempre foi recurso de sustentação do status quo.

A história das civilizações comprova isto. Tais manipulações de consciências passam por lutas sanguinárias, infâmias e crueldades políticas e religiosas, perseguições implacáveis, crimes bárbaros, destruição em vários níveis, atestando que os homens progridem intelectualmente, mas ainda hoje são os mesmos que armaram o braço de Brutus, naquele momento representando mais de uma dezena de senadores romanos, contra César, ou os que urdiram a trama hedionda que condenou Jesus e absolveu um ladrão vulgar.

Caminha a Humanidade, desdobram-se os séculos e milênios e o modelo se repete com freqüência estarrecedora.

As guerras têm sido mantidas porque são lucrativas para muitos poderosos.

A miséria física e moral não deve ser extirpada porque convém a certos grupos que se locupletam de várias formas com a sua existência, extraviando recursos destinados a minimizá-la.

O progresso tecnológico alçou o homem a um poder ainda maior, porém cada vez mais permanece restrito às nações ricas, ampliando a distância entre estas e as pobres.

Albert Schweitzer, ao receber o Prêmio Nobel da Paz, em 1952, desafiou o mundo “a ousar enfrentar a situação (...) o homem tornou-se em super-homem(...) mas super-homem com poderes sobre-humanos e que não atingiu o nível de razão super-humana medida em que aumentavam seus poderes, ele se tornou um homem cada vez mais pobre (...) Impõe-se sacudir nossa consciência ao fato de que nos tornamos tanto mais desumanos quantos mais nos convertemos em super-homens”.(1)

Por outro lado, enquanto o poder dos poderosos se intensifica, procura-se enfraquecer a vontade do povo, mantê-lo distraído, alheio acomodado,, ainda que para isso a miséria social e moral campeie, porque só assim o tecido social se esgarça cada vez mais, pouco ou nada oferecendo de resistência, defesas ou iniciativas quaisquer que sejam.

No campo religioso não é outro o panorama, desde os tempos imemoriais até os nosso dias.

Atualmente proliferam as novas seitas, as religiões de última hora, que prometem a salvação aos milhões de almas crédulas e preferem deixar ao pastor o duro encargo de pensar e de encontrar para cada uma o caminho da salvação eterna.

Emmanuel, no notável prefácio do livro de André Luiz, “Missionários da Luz”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, enfoca em admirável síntese toda a dramática fuga do ser humano quando se trata da sua autoconscientização. E alerta para a magnitude da missão do Espiritismo que é, não apenas a de consolar, mas, fundamentalmente, a de libertar consciências. O autodescobrimento! Quão difícil e custoso é, para a maioria...

Muitos questionamentos nos acorrem a partir destras reflexões.

O que estamos fazendo com a Doutrina Espírita? Será que nós estamos apresentando na sua feição libertadora ou a estamos transmitindo com um aspecto mágico, no qual a mediunidade é o pano de fundo a fim de atrair mais adeptos? E a quantas andam as idéias de céu e inferno, pecados, prêmios e castigos divinos, hoje substituídos pelos termos plano espiritual superior, o umbral, carma, etc.? E nós, como estamos assimilando? A leitura que fazemos dos seus postulados nos oprime, constrange, cerceia ou nos impele a pensar cada vez mais amplamente, ensinando-nos a caminhar por nós mesmos, a nos autodescobrirmos?

Vemos, com pesar, que nem sempre suportamos essa mensagem libertadora, pois ainda ansiamos por muletas psicológicas, tendo dificuldade em avançar com esforço próprio e cônscios de nossas responsabilidades.

Observamos, com certa freqüência, que é mais fácil enxergarmos as faltas alheias que as nossas; que é mais estratégico exaltarmos as deficiências do outro para melhor encobrirmos as nossas; que é mais cômodo olhar em torno do que dentro de nós.
Esquecemo-nos de que a Doutrina Espírita é Jesus de volta a este conturbado planeta Terra e que é isto exatamente o que esta faltando ao aturdido homem do nosso tempo.

E ele nos diz ainda agora:

“Conhecereis a Verdade e ela vos libertará”.

“No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

Libertar consciências e corações é realmente uma tarefa de vanguarda.

À Doutrina Espírita cabe, portanto, essa sublime missão: a de preparar e realizar o advento da Era do Espírito.

É de Emmanuel a palavra final:

“Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da verdade e do bem. Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano. Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de pedra, e amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição”.

Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova fé, melhorando-se e elevando-se cada um, a caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras das ideologias brilhantes.

Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e desencarnados de boa vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte.
(1)Citado por Erich Fron, In “Ter ou Ser?”
Suely Caldas Schubert
“Reformador”, dezembro, 1993
Transcrição Nilo Baviera.

A Grande Transição - MSG de Joanna de Ângelis

2012 e Transição Planetária na Visão Espírita - Nazareno Feitosa - Espi...

Transição planetária na visão quantica

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Revelações Apocalípticas de Chico Xavier


Revelações Apocalípticas de Chico Xavier
                                                        
 
Companheiros de Ideal!
 
O prestigiado jornal Folha Espírita de maio/11 traz uma revelação feita em 1986, pelo médiumFrancisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, de Belo Horizonte/MG, sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anosMarlene Nobre pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude. Diz que, em 1986, quando dessa conversa com o Chico, sentiu que sua mente estava recebendo um tratamento mnemônico dife rente para que não viesse a esquecer aquelas palavras proféticas, e que seria chamado a testemunhá-las no momento oportuno, que chegou.
Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Copiei as partes principais da longa entrevista, mantendo o texto fiel ao que consta do jornal em sua maior parte, sem me ater em pormenores de forma para não estender demais essas palavras. Os grifos no texto são meus. A íntegra pode ser lida no exemplar nº 439, ano XXXV, de maio de 2011 do jornal Folha Espírita.
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. Os jornais espíritas em geral deveriam encartar em seu corpo o referido exemplar do FE, ou pedir autorização para transcrever a matéria em questão, visando dar a mais ampla divulgação.
 
Fraternalmente.
 
Paulo Marinho – CEAE-Genebra
 
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(...) Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.
 Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livroBrasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
 
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: “Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifíc io para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!”
Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos:
 
 “Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.
 
Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreuEla se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho , é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
 
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.
 
Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu:
 
 Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.
Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração.Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”
 
Perguntei, então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haverem os de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.”
 
Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos human os, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis)consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.”
 
Segundo o médium, “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”.
 
 
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão esp iritual perante os povos migrantes.
 
A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.”
 
 
Pergunta Marlene Nobre pela Folha Espírita - Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? Geraldo - Infelizmente não. Segundo Chico me revelouo que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as co nsequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor.
 
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Golias e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores.
 
Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”.
 
FE: O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.
FE - Você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar?
 
Geraldinho – sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais vez mais.
 
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e naçõesInsere-se dentro dessa programação de or dem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
 
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom.
 
É a nossa última chance, é a última hora... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É A nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destinoPoderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.
 
     Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito.
O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.